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#Eu
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-Um afinador
-Afinação do Mundo
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terça-feira, julho 05, 2005
Feliz aniversário para mim!
26 anos bem ou mal vividos, tanto faz, tanto fez.
Aproveitando a data, e viajando sempre ao futuro ou além, me despeço.
É o fim deste blog, é o fim do Vicente dos 25 anos passados.
Agora é hora de adentrar novas paragens, de arriscar novas coisas, de tentar falhar em outras áreas da atuação humana.
Deve surgir um novo blog em algum momento da história e em algum lugar do mundo, mas nem eu sei quando isso vai ser.
Agradeço os poucos que por muito pouco tempo leram esta trolha.
ABRAXAS!
escrevi isso pelas 6:33 PM
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
Noite passada Estava em êxtase Voltando onde há muito não ia Visitando medos e desesperanças Reconhecendo nos recantos e dobras e líquidos as fibras dos dentes cerrados e o calor das noites taquicárdicas Tu Tum Tu Tum Tu Tum Tu.
escrevi isso pelas 6:21 PM
quarta-feira, janeiro 19, 2005
Nada como uma noite acompanhado um sorriso, um afago, lábios suados de vinho tinto uma gota de amor nos olhos e o beijo quente e esperado de um amor consumado.
escrevi isso pelas 11:16 AM
segunda-feira, dezembro 06, 2004
Não tenho mais ídolos literários. Será que só restou a J.K. Rowling no final do tempo? Claro, se o Dan Brown não alcançar a bruxa antes.
Argh.
escrevi isso pelas 11:57 AM
quarta-feira, novembro 24, 2004
Então roda e avisa, roda da vida.
Mais um ano chegando ao final e mais mudanças passando rápido por entre os dedos abertos ao vento. Bobeou, dançou.
Muitas mudanças chegam sem apoteose. Chegou, se instalou, meio a contragosto dos donos da casa, agora está aí, fazer o quê? Outras são rápidas e indolores, ou muito dolores, pelo contrário.
De qualquer forma, estou apenas divagando. Tenho tantas assuntos e tantas coisas para falar, idéias para histórias, para contos, onde está a música? Foi embora. Agora ficaram as idéias, os mitos, os símbolos, arquétipos e um monte de entidades cerebrais dançando em torno dos mouses, dos teclados, sobre as guitarras e até dentro do box do chuveiro. Saravá.
Acho engraçado quando dizem: "nossa, você tem um blog desde 2000?". Tenho, eu sou um neófito, essas coisas são assim, meus caros. E escrevo nele de vez em quando, para piorar a situação. Por que ninguém me cobra por isso ainda é uma incógnita para muitos, tanto espaço de servidor gasto para ginástica mental ociosa parece um desperdício, e lembrem-se: INFORMAÇÃO É PODER. Não vamos gastar nosso tempo e espaço com perguntas hipotéticas e retóricas (existem perguntas retóricas?).
Mas não é um blog que salva sua alma ou filtra de forma bela e lírica as bobagens que você pensa ou imagina. Ele é apenas um medidor de babaquice. Quer escrever? Dá para fazer isso num lugar que não atrapalhe o resto da internet? Não? Então, use um blog. Tá aí, seu exibicionistazinho de merda.
Enquanto isso, alguns começam sua vida online de forma sigilosa. Bem-vindos, apaguem a luz ao entrar. Quando forem embora, estarei aqui.
E mais música igual continua tocando, eternamente, repetitivamente, entretendo aqueles que giram na roda da vida, se perguntando se já não passaram alguma vez por este mesmo lugar há pouco tempo...
escrevi isso pelas 4:50 PM
quarta-feira, novembro 10, 2004
Ok, quem tiver coragem, me pergunte onde eu encontrei isto. Nada como fazer buscas na internet e achar coisas completamente não relacionadas...
escrevi isso pelas 11:29 AM
sexta-feira, outubro 08, 2004
E é assim que eu fui qualificado no quiz:
escrevi isso pelas 12:38 PM
segunda-feira, outubro 04, 2004
Nhec nheeec
Quando me abro me destroço e não consigo mais fechar fica sempre uma brecha um fiozinho de luz que entra ou sai eu querendo ou não.
Não me importo, o que vale na vida é se abrir, se mostrar, estar lá, fazer acontecer. Acho que é. Eu gosto.
Só incomoda a tirania o ditatorialismo as pessoas pulando do World Trade Center em direção ao desconhecido as máquinas de engolir pessoas os trens apressados o cara de camisa xadrez um monte de barulho na orelha e apresentação de identidade sono, fúria, fome, frio o barulhinho frente a urna o barulhão antes e depois e o carinho que não pintou.
escrevi isso pelas 12:12 PM
sexta-feira, outubro 01, 2004
A Lâmpada de Edison
A lâmpada de Edison O código de Morse Graham Bell no telefone
Nat Cole King strong Sigmund Freud, sua mãe Tom Brown e seus cometas
Ao sul da linha imaginária Éder Jofre, Roberto Carlos, Braga
No hemisfério norte Cassius Clay, Frank Sinatra, que trapaça
Eu vou enfrentar no escuro Hoje é o passado do futuro
Eu vou escrever no muro Hoje é o passado do futuro
Cruzei Meus Braços... Fui um Palhaço
Se quiser acreditar Sorte sua Estou cansado de pensar Nessa loucura
Cruzei meus braços, fui um palhaço Mas resolvi parar Pra estraçalhar Ahhhhh-uuu
Posso tocar seu ponto fraco Sensibilidade Arrepiado de emoção De século XX
Cruzei meus braços, fui um palhaço Mas resolvi parar Pra estraçalhar Ahhhhh-uuu
Com quantos paus se faz uma canoa? Pra sair dessa e chegar numa boa? De canoa.
Continuação de tudo, tudo Que não se vê Um bom começo para quem vai De canoa
Cruzei meus braços, fui um palhaço Mas resolvi parar Pra estraçalhar Ahhhhh-uuu
Com quantos paus se faz uma canoa? Pra sair dessa e chegar numa boa? De canoa.
- - - - - - - - - - Grande Joelho.
escrevi isso pelas 9:59 AM
quarta-feira, setembro 01, 2004
Poesia fome zero
Ai, ai, ai Poesia que me persegue Do berro do despertador ao alento suave do sono: deixa-me em paz!
Deixa-me amar dentro do mundo de mecanismos, relógios, engrenagens. Deixa-me funcionar junto com o resto correndo, repetindo, cadente. Deixa-me viver como ele ao lado a cada palpitação, refeição, ablução.
Mas não - você me acorda com um soluço na alma e me carrega pelo dia vendo naves cruzando janelas corações pulsando nas camas, ouvindo sinfonias nos ruídos e juras de amor nas pragas.
Louco? Louco! Sim, poesia, poesia do inferno, você cega meu olho com um véu do tamanho de um bonde - muito maior que um bonde! - não enxergo através da sua mentira nem te entendo mas sigo em frente. Será?
Ah! Adorável paradoxo... por vezes te odeio por vezes te amo.
Você coloca a salsicha e o molho dentro do pão fendido da vida e da morte.
escrevi isso pelas 6:50 PM
segunda-feira, agosto 30, 2004
Lapso
Não me calo. Não desisto. E sigo errando errando errando batendo de porta em porta procurando aquilo que é de todos mas ninguém sabe o que é.
Eu vou sempre em frente sem querer exceto quando me percebo andando de lado ou de costas em direção a coisa nenhuma.
De súbito uma nota vaga soa e um artifício ígneo estoura em milhões de cores e formas na minha mente ébria e me perco novamente cruzando as pernas avenidas e vidas.
Corre sangue! Pois eu sei que tens mais medo do que eu de se ver vertido em poça, em tumor, em morte, em fim derramado sem propósito, sem entender, sem motivo, sem fim.
Corre sangue covarde! Teu pavor é mais patético do que a mais ínfima das células fugindo em prantos da ceifadora negra que espreita na próxima esquina.
Desperto da maratona elipsoidal e a cama, suada, me lembra são muitos astros muitos planetas e tantas vias e dimensões e zodíacos que só me resta parar, respirar, me acalmar: no entanto percebo ainda resta algo: medo.
escrevi isso pelas 10:34 AM
quinta-feira, agosto 26, 2004
Ô vida sem poesia, ou cheia de poesia, seilá.
SONETO DE LA DULCE QUEJA
Tengo miedo a perder la maravilla de tus ojos de estatua y el acento que de noche me pone en la mejilla la solitaria rosa de tu aliento.
Tengo pena de ser en esta orilla tronco sin ramas, y lo que más siento es no tener la flor, pulpa o arcilla, para el gusano de mi sufrimiento.
Si tú eres el tesoro oculto mío, si eres mi cruz y mi dolor mojado, si soy el perro de tu señorío.
No me dejes perder lo que he ganado y decora las aguas de tu río con hojas de mi otoño enajenado.
Federico García Lorca
escrevi isso pelas 5:05 PM
quarta-feira, agosto 18, 2004
Às vezes as pessoas me dizem que eu sou um artista. O verdadeiro artista.
Um louco. Um intelectual. Um poliglota.
Acho que tudo isso é verdade, mas então por que não existe mais arte genuína? Por que até eu me sinto meio desanimado para fazer arte, para ir atrás de arte?
Acho que o problema não é estético, zeitgeistiano ou falta de cultura. Acho que o problema é a falta de amor à vida, falta de amor ao trabalho, a falta de amor às outras pessoas. Falta de amor ao mundo, às coisas pequenas, à bobagem, à música clássica, aos gestos mínimos do No e os exageros do Tarantino.
Não falta arte, falta amor. Amor com seriedade. Lembro de ter ouvido algo parecido com "para fazer uma boa música, case com seu instrumento". Na verdade, não era nem relacionado à arte, mas acredito que com política.
Entretanto, é o único jeito. Para fazer arte, você não precisa aparecer na tevê, não precisa ser famoso e nem ganhar dinheiro com isso. Você precisa viver a sua arte, amar ela de verdade, e vê-la em todo lugar.
A arte pode ser até ódio, pode ser incompreensão, pode ser linda e anti-semita como Wagner, pode ser destruidora como os perfeitos "panzer" alemães da Segunda Guerra ou as bombas corta-margaridas dos EUA, pode ser terrível como Stravinsky ou suave como Tchaikovsky ou Claude Bolling. Mas é preciso viver de verdade o que é transmitido, é diferente das emoções superficiais tolas para dona-de-casa de novela, teatro de comédia brasileiro e filme americano.
Ver. E sentir. É isso que é viver. E se alguém acha que querer é poder e ter sucesso é ser espiritualizado, é saber como se conectar com Deus, 4a e 5a dimensões, é saber o que quer, desculpe, você está errado. Saber o que quer não é resposta para chegar mais perto de divindades ou felicidade, e querer não é poder, aliás, querer não é merda nenhuma.
E um lembrete: jamais fui um covarde, porque o covarde nunca admite que tem medo.
Saroba.
escrevi isso pelas 1:11 PM
sexta-feira, julho 30, 2004
Es muy sencillo.
escrevi isso pelas 5:29 PM
Ahora yo hablo español también.
escrevi isso pelas 5:29 PM
sexta-feira, julho 16, 2004
Casa nova! Entra cor, sai pedreiro, corre a massa, sobe móvel, troca piso, troca cano, corta porta, porta afora, liga prum, liga proutro acorda cedo, dorme tarde, e vai grana! Isso vai.
escrevi isso pelas 5:41 PM
quinta-feira, julho 15, 2004
Quando eu leio, eu gosto. Tudo pára e pouco importa se tem coisa atrasada para entregar no trabalho ou se alguém está me deixando preocupado. O que importa é a história, a referência, a palavra, o significado.
Ler desliga, ou liga, não sei ao certo. Só sei que é bom. Pacas.
Ler é como tocar - ou tocar é como ler?
escrevi isso pelas 5:04 PM
segunda-feira, junho 07, 2004
Vamos aprender a conjugar o verbo SER em latim!
ESSE 1a.S. Sum 2a.S. Es 3a.S. Est 1a.P. Sumus 2a.P. Estis 3a.P. Sunt
escrevi isso pelas 10:23 AM
quinta-feira, junho 03, 2004
Som, acordes, cheiros, esperança, lágrimas. A vida é assim!
escrevi isso pelas 5:51 PM
Boa Rita! Pô, volta a escrever assim...
* Coisas da Vida *
Quando a lua apareceu Ninguém sonhava mais do que eu Já era tarde Mas a noite é uma criança distraída
Depois que eu envelhecer Ninguém precisa mais me dizer Como é estranho ser humano Nessas horas de partida
É o fim da picada Depois da estrada começa Uma grande avenida No fim da avenida Existe uma chance, uma sorte, Uma nova saída São coisas da vida E a gente se olha, e não sabe Se vai ou se fica
Qual é a moral? Qual vai ser o final Dessa história? Eu não tenho nada pra dizer Por isso digo Que eu não tenho muito o que perder Por isso jogo Eu não tenho hora pra morrer Por isso sonho
Aaah... são coisas da vida E a gente se olha, E não sabe se vai ou se fica
escrevi isso pelas 4:09 PM
segunda-feira, maio 17, 2004
Ficar doente é um troço interessante, mas chega uma hora que começa a encher o saco.
escrevi isso pelas 3:25 PM
sexta-feira, maio 07, 2004
Deu na Folha de S. Paulo (e na capa, ainda por cima):
"Juliana Paes afirma ter celulite"
Bem que a Mari diz, que em jornal só tem desgraça...
escrevi isso pelas 10:52 AM
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