Canto do Quarto

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# Ouça:
-Beethoven
-Cold Blood
-Joelho de Porco
-Arrigo Barnabé
-Arnaldo Baptista
-Novos Baianos
-Count Basie
-John Coltrane
-King Crimson
-Rumo
-Schoenberg
-Rachmaninoff

# Leia:
-Rubem Fonseca
-García Lorca
-Hilda Hilst
-Herman Melville
-Garcia Marquez
-John Fante
-Shakespeare
-Bukowski
-Bruno e Little Dee
-Mafalda
-Herman Hesse

# Assista:
-Woody Allen
-Filmes com roteiro do Charlie Kaufman
-Monty Python
-Hitchcock

#Eu Quero:
-Mitologia Grega v1, v2, v3
-DVD Star Wars Trilogia
-Um afinador
-Afinação do Mundo


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terça-feira, novembro 27, 2001
 
Pearl Harbor

-Oi.
-Oi.
-Quer viver aqui?
-Por quê?
-Por quê?
-Porque.
-Porque... eu te amo.
-E?
-E? E... como assim?
-Me ama e?
-Você não me ama?
-Por que você fica perguntando isso?
-Não sei. Mas perguntei primeiro.
-Nesse caso, isso não vale.
-Droga.
-Acho que você perdeu. De novo.
-Ainda gosto de você.
-Tsk, tsk, tsk.
-E de Friends, Seinfeld...
-Você não muda mesmo.
-Mas... o que aconteceu? Só queria saber se você queria morar comigo. Eu amo você!
-E?
-De novo isso? Qual é seu problema?
-Problema?
-Isso é algum tipo de jogo? Se for, não gostei.
-Não é jogo. Ou melhor, é: sua vida está em jogo.
-Ah, é? E quem está jogando?
-Muita gente.
-E eu estou ganhando ou perdendo?
-É como um RPG. Não tem disso.
-Mas eu estou indo bem, tipo, estou perto de salvar a princesa, matar o dragão, salvar o meu clã?
-Ah, esqueci de dizer. Você não joga, você é um NPC. Há!
-Você é má.
-É?
-É,
-E?
-Eu não sei. Ainda te amo.
-Idiota...

escrevi isso pelas 11:51 PM

 
Diálogos impertinentes

Ring.

-Oi.
-Oi.
-Tudo bem? Sou eu.
-Tudo. Quer transar hoje?
-Sério? Claro que quero! Eu te amo.
-Mas eu não quero. Ah Ah Ah!
-Qual é seu problema?
-Nenhum.
-Você se orgulha disso?
-Sei lá. Só faço por instinto.
-Não entendo. Você gostava, antes.
-Gostava de muitas coisas. Antes. Concentre-se no AGORA.
-Eu odeio o agora.
-Então você me odeia.
-Ãh-ãh: sem jogos mentais.
-Não preciso deles.
-É verdade.
-Parece que você perdeu. De novo. Parabéns.
-Já me acostumei.
-Por isso eu te amo.
-Sério?
-Você não aprende mesmo! Claro que não.
-Como eu fujo de você?
-Quer saber mesmo?
-Não.

Luiz Vicente

escrevi isso pelas 11:39 PM

 
Nada mesmo

Nada
De nada

me deixa
sinto

mais triste
mais falta


Do que não sentir
seu corpo nu e jovem
ardendo paixonite
ao lado do meu
debaixo do cobertor
nas frias noites
dos apagões de julho (julinos)

Luiz Vicente

escrevi isso pelas 11:32 PM

 
táqui, colega blogueira...

Psst!

Abra bem a boca
Deixa escapar o vazio
que te consome
e manda para mim, com amor
aquilo que falta para me preencher

Teu segredo me faz escravo
da palavra régia que domina
o pensamento meu

Que palavra não-dita teria este poder
de calar um homem-feito?

Aquelas palavras que derretem até
o mais sórdido dos cartaginenses
o mais bravo dos heróis helênicos
(e fez estremecer toda a obra de Shakespeare)

-Tais palavras são boas ou más?
-Chega mais perto, que te conto...

Luiz Vicente

escrevi isso pelas 11:29 PM

sábado, novembro 10, 2001

 
Se pelo menos as pessoas soubessem de verdade o quanto eu amo todas elas e tudo que faço e faria por todas. Ah, mas por que, vocês perguntam?

Também não sei. Só posso dizer que faz sentido.

Será que isso que eu falei faz sentido?
Porcaria.
Como disse uma outra amiga: "Os Carrari são bizarros".

escrevi isso pelas 3:27 PM

 
A vida é estranha, o que posso fazer?

argh... não estou muito bem, mas nada como desopilar um bom segredo.

escrevi isso pelas 3:23 PM

segunda-feira, novembro 05, 2001

 
Neste momento, alguém diria de forma complacente: "Bobinho..."
escrevi isso pelas 7:37 AM

 
Comentário: nada como o poder das madrugadas mágicas... e nada como o fracasso da covardia masculina.
escrevi isso pelas 7:37 AM

 
Que droga... tem uma amiga que gosto muito, gostaria que ela saísse da fossa mas às vezes até duvido que vou conseguir arrancar ela do lodo que ela gosta tanto de ficar.

Na verdade, é muito mais complexo que isso. E ainda tem um segredo. Mas um segredo que não posso revelar, nem é tanto um segredo, é mais um problema. Só que posso arriscar demais contando, e aí fudeu, quer dizer, nem sei, sei que é perigoso anyway, mas não é mais importante viver e viver e viver do que ficar filosofando?

Perdi uma chance de me delatar no sábado e agora vou ficar me remoendo... o pior de tudo é que o problema nem é novo, é velho, mas fazer o que... além do mais, estou metendo a mão em uma toca de cobra. Por que criar tanta confusão? Ou melhor, porque jogar minha confusão em cima dos outros em vez de guardá-la só para mim?

Já que os meus quadros estão girando, porque eu não os guardo só para mim?

O pior de tudo são estas pessoas misteriosas. Pior não, porque não existe nada mais gostoso que um bom mistério: a ansiedade da primeira trepada, de viajar de avião, ou talvez a mais importante/frustrante/empolgante/realizadora do primeiro beijo... seja lá em quem for.

Maldito signo de câncer. Argh, se eu não fosse tão romântico pá pum a vida seria mais prática e simples... é estranho como nem a psicologia, nem os seus pais, nem a astrologia, nem a religião podem ajudar em simples problemas do coração (e eu não estou falando de infartos do miocárdio, gente).

escrevi isso pelas 7:36 AM

sábado, novembro 03, 2001

 
Outra pessoa? valeu...
escrevi isso pelas 6:41 PM

 
Afinal, my dear, quais são as idéias se insinuando em sua alma imaginativa?
Vamos, coloque-as em prática... agora mesmo.
Quem sabe você também está a dois passos do paraíso?

escrevi isso pelas 5:49 PM

 
Te amo podes crer

Já faz muito tempo
Que eu gosto de você
Não tenho saída
Te amo podes crer
Vivo a pensar
Pra trás
Quando sozinho na cidade
Você me deu adeus
Ao vento, à cidade
À chuva e à saudade
Dentro de algum tempo
Eu paro de tocar
Espero o apocalipse
Tentando te encontrar
É muito triste pensar
Em você com quem não vive depois da morte
E você me deu adeus
Como? Se nós somos de Deus
E hoje eu canto e choro
Num show
Seria o maior barato tocar seu coração
Vivo a pensar pra frente
Quando não mais houver cidade
Eu vou te achar
Com mil anos de idade
Eu vou te achar

Arnaldo Baptista

escrevi isso pelas 4:25 PM

 
por sinal: também adoro joguinhos sexuais.

... não resisti.

escrevi isso pelas 1:08 PM

 
talvez seja meu primeiro poema digital apenas:

Sacrifício por escrito

Outro dia troquei minha libido
por um contrato escuso
de amor eterno
que prometia nada menos
do que o inferno
de viver em monogamia.

(que, por si só, não a palmatória
plena, mas sim uma forma diferente
de segurar o fio da coleira, au au)

Transformei um ato liberal
em um tipo de ritual
praticado às terças pares
e quintas ímpares
nunca em dias vermelhos
e jamais de forma exaustiva.

(afinal, não podemos todos viver
da mesma forma que o faziam
nossos ancestrais, verdadeiros animais)

Mas e se eu quiser
e você não
e nunca mais,
Onde é que eu assino?

escrevi isso pelas 2:18 AM

sexta-feira, novembro 02, 2001

 
I can't take your face off my mind...
Can't seem to find the right lie

Maldito Jim...

escrevi isso pelas 5:46 PM

 
Link para o site da CNN.
escrevi isso pelas 10:50 AM

 
Viu, como é fácil, MAriana, aeuhaeuuaehuae
escrevi isso pelas 10:48 AM

 
esta é a última, depois juro que deixo de reclamar... esta já de 3/2001

Uma Ode

Olererire:
Uma ode farei
Para ti como uma prova
    de amor
e de que ainda quero
teu sexo nu e próximo
    do meu
Vamos fumar o cigarro
barato que dá
para pagar com a consciência
Realização instantânea
Quero você longe
e perto ao mesmo tempo.
Como fica?
Sei lá, mas 2 + 2 = ?
.: 3/4 de pau ainda
    seguram uma relação
    na ponta da lança
Como sempre
    vou te levar para casa
    quando a festa terminar

Para onde você vai viajar?

Luiz Vicente

escrevi isso pelas 2:05 AM

 
Esta é de matar, também de 12/99...

Válvula de Escape

Perversa
És tu, mulher
Que pesadela meus sonhos
Cruel
É seu segundo nome
Quando me tira o sono
Irresistível
Sempre te considero
Nas noites frias de julho
Fugidia
Como uma luz trêmula
Voraz
Como um cão hidrófobo
Ausente
sempre.

Luiz Vicente

escrevi isso pelas 2:01 AM

 
Talvez mais uma poesiazinha antes de deixar morrer mais um dia?
Esta é de 28/9/99, faz teeempo.

Vida de Controle Remoto

Preciso de menos pais, namoradas e mais sexo

Preciso do carro de fogo de Apolo para
me levar a todos os lugares
que a Imaginação Prometeu.

Preciso de dias e noites com os
deuses do Olimpo, ambrósia e néctar.

Preciso do antibiótico musculoso
que vencerá todas
as CHAGAS.

Preciso escolher uma entre cinco,
duas entre dez, e doze entre vinte.

E transformar meu suor em dinheiro
para ser levado e aproveitado
Por mim?

Luiz Vicente

escrevi isso pelas 1:57 AM

quinta-feira, novembro 01, 2001

 
Vocês já tiveram dias estranhos? Me sinto como se o meu tivesse começado no inverno de 1979.
argh, como gosto de reclamar, jesus.
mas enfim, porque as pessoas gostam de guardar tantos segredos? acho que deve ter algo a ver com ego, manter algo que defina seu caráter. talvez seja medo. mas medo do quê?
eu nunca falo as coisas por medo de rejeição, no fundo, segundo minha psicóloga. Mas eu tenho medo mesmo de machucar as pessoas, destruir amizades/relacionamentos, etc. Então prefiro reclamar neste blog, só ele saberá algo.
Ah, Mar, depois posto outras poesias semi-eróticas para você se deliciar, eahahehuaehuae
quem sabe um dia eu jogo uma história que fiz? acho que é até interessante.

escrevi isso pelas 6:45 PM

 
Ei... tudo que eu postei ontem foi sob efeito de entorpecentes leves.
Pode haver algo com 30 sentidos, então vão com calma, ok?
abraxas

escrevi isso pelas 6:43 PM

 
Estou falando com o Dantas e a Simone no ICQ.
Eles são legais.
Eles moram juntos.
Vou experimentar isso algum dia. Não com eles, claro.
argh.
prometi que ia ajudá-los a procurar um cachorro para a Simone. Coitado do Dantas, que vai ter que agüentar um bicho peludo e coceirento dentro de casa. Mas ele não tem opção, poor guy.
PQ não pegam um gato?
bah.

escrevi isso pelas 2:56 AM

 
decidi postar uma poesia minha, espero que a Simone não encha meu saco com métricas, forma e rima...
é assim

Algum dia

Torço por um dia melhor
que o de ontem, e antes
logo atrás da porta
além da maçaneta do futuro
onde se esconde um destino manifesto.

Seu seio sensual e suado
sinto na carne da ponta
dos dedos quentes quentes
Cada detalhe róseo ró-seio
que falta no meu quebra-cabeça
imagino ansioso ver em detalhe.

Curva curvilínea cundalini
cada volta de suas voltas
gira em torno da minha cabeça
e me confunde deveras e
Entre as pernas permanece
o ponto final da sua interrogação.

E, mesmo assim, tudo na minha mente
é simplesmente carne e ar ou ar e carne
e o que me matou foi seu olhar
que queria dizer o quê?

Algum dia você terá de me contar...

Luiz Vicente


escrevi isso pelas 2:44 AM

 
Mais um post idiota.
voltei do show da banda do chefe com meu prof. de flauta.
meu, esta banda é muito boa, mas a noite foi um pouco conturbada.
quem sabe, algum dia, explico.
agora só consigo lembrar desta maldita música:
"Eu vou fazer uma canção
para ela
uma canção singela
Anti-computador sentimental
Alguma coisa...
no espaço sideral
Para seilaoque num disco voador"

A Elis era foda, foda mesmo. é o que dizem.

escrevi isso pelas 2:36 AM