Canto do Quarto

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# Ouça:
-Beethoven
-Cold Blood
-Joelho de Porco
-Arrigo Barnabé
-Arnaldo Baptista
-Novos Baianos
-Count Basie
-John Coltrane
-King Crimson
-Rumo
-Schoenberg
-Rachmaninoff

# Leia:
-Rubem Fonseca
-García Lorca
-Hilda Hilst
-Herman Melville
-Garcia Marquez
-John Fante
-Shakespeare
-Bukowski
-Bruno e Little Dee
-Mafalda
-Herman Hesse

# Assista:
-Woody Allen
-Filmes com roteiro do Charlie Kaufman
-Monty Python
-Hitchcock

#Eu Quero:
-Mitologia Grega v1, v2, v3
-DVD Star Wars Trilogia
-Um afinador
-Afinação do Mundo


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segunda-feira, julho 21, 2003
 
Esse é uma homenagem ao autor (quase) desconhecido...

Haikai de psico
Se passar da métrica
O cara surta

escrevi isso pelas 6:42 PM

 
Papo psico

- Mas o que mais você pensa sempre?
- Tem esse lance, o das mulheres, sabe? Eu não consigo ver uma mulher e não pensar: "Como ela é?". Digo, não como ela é, sabe... bem, por baixo de tudo. Das roupas. Não é isso.
- Como é então?
- É mais simples, até. Imagino o que ela fez. Como ela faz. Será que ela gosta? Será que ela gosta muito? Será que geme baixinho? Será que berra e arranha? Submissa? Dominadora? E para mim não faz diferença se é bonita, ou feia, ou mais velha ou mais nova. Eu penso.
- Mas...
- E nem é sexual. É puramente científico. Curiosidade. Empirismo. Talvez o Einstein sentisse isso. Ou não? Bom, acho que sim.
- Não é sexual?
- Certo, alguma parte disso é. Mas grande parte é pura curiosidade. Você sabe, nenhum homem realmente está satisfeito e tranqüilo em relação ao sexo. O cara pode até dizer que sim, e gostar muito, mas ele sempre - sempre - vai pensar. Pelo menos pensar. Pensar como seria com Adriana, como seria com Paula, como seria com Cássia. No mínimo, como é que ela seria. Na cama. Sem a parte sexual. Sem muita dela. Ao menos o corpo nu. O corpo nu me perturba.
- Como...
- Não, perturba não. A idéia é ótima, um corpo nu. E perturbar não é necessariamente algo ruim. "Mas pode ser", você vai dizer. Errado. Perturba no sentido de me desequilibra. Não sei o que pensar. Quando uma mulher fica nua na minha frente, eu me desarmo, e isso é completamente sem sentido. E o mais estranho, não é sexual. Se eu quisesse fazer amor com todas essas mulheres, aí sim eu teria um problema. Mas é pura curiosidade.
- Você já...
- Eu disse "fazer amor"? Palavra estranha. Odeio esse termo.
- Você já se sentiu incapacitado de fazer alguma coisa por causa destes pensamentos?
- Hummm. Na vida real? No dia-a-dia? Ou quando a nudez aparece? Bom, no dia-a-dia só os meus próprios pensamentos me desarmam. Na verdadeira nudez, parece que a coisa foi desfraldada, a fruta, saboreada. É permitido demais, é fácil demais, exceto no começo, quando tudo é bom e um lábio mordido toma proporções obscenas. A dúvida é se o lábio perdeu a vontade ou a mordedora.
- Agora, voltando ao assunto, por favor. Você acha que sua... fixação em imaginar mulheres em situações específicas tem ligação com seu temor da nudez?
- Temor da nudez? Eu não disse isso.
- Certo, vamos chamá-la de sensibilidade à nudez.
- O que acaba de tornar a coisa ainda mais idiota.
- Qual o melhor termo para você, então?
- Na verdade, não faço idéia. É inominável, imbatizável. Perdoe o neologismo, mas não interessa. Você que estudou anos para trabalhar com isso deveria saber.
- E você sabe que me ofender é simplesmente ineficiente.
- Eu sei, desculpe. Mas o assunto é delicado.
- Vamos deixar essa sensação sem nome, então. Ela será apenas "sensação".
- Que nem o chocolate? Adoro morango.
- Exatamente, mas vamos nos concentrar no trabalho que estamos fazendo.
- Certo. E onde entra isso no "trabalho"?
- Nosso trabalho é fazer você se sentir bem com você mesmo.
- Entendo.
- Você precisa entender que sentir-se bem com você mesmo é aceitar ser como você é. Você precisa aceitar seus defeitos e suas qualidades, sabendo que ambos fazem parte de quem você é. E isso é mais importante do que tudo.
- Faz sentido.
- E aceitar como você é faz parte de amadurecer e praticar o auto-conhecimento.
- Auto-conhecimento.
- Sim, você nunca experimentou?
- Experimentou...
- Por favor! Você está prestando atenção?
- Desculpe, desculpe, doutora. Estava imaginando como a senhora seria na cama...

escrevi isso pelas 6:40 PM

 
Sweet honey

Mina mínima!
E quando vem sorrindo
eu me derreto.

escrevi isso pelas 5:16 PM

terça-feira, julho 08, 2003

 
Bobeiras de Sexta

Versinho haikai
não precisa nem rimar
Mas seria legal


Mais bobeiras com o mesmo leitmotif

Haikai vem vindo
e eu nem preciso rimar
Mas seria lindo!

escrevi isso pelas 9:32 PM

 
Bloggar is back.
Espero que esteja funcionando.

Eu nem sempre sou atraído por coisas belas, será que isso me torna menos artista? E outra: por que diabos eu ia querer ser um artista?

Perguntas sem resposta... em um dia sem perguntas (muito menos respostas).

escrevi isso pelas 9:27 PM

sexta-feira, julho 04, 2003

 
Música para cantar ao som de "Florentine Pogen":

duuu du du duuu du
du du du du

duuuu duuuuuu du dududududu
duduuuuuuuuuuuu
dududu
duuuuuduuuuuuuu
dudududududududu

everybody dance!

du.

escrevi isso pelas 5:17 PM

 
Te ouve no gravador, garoto.


A linha está ali, vê? Não vê? Então, ouça. Veja com os ouvidos. Incapaz. Desleixado. Incompetente. Presta atenção. Você acha que tudo isso te leva para algum lugar? Moleque. Tem muito a aprender.

É tua voz? É minha voz? É nossa voz?

Um conserto polifônico.

Mas acho que vai morrer antes de entender nada.

Renasça! Se das cinzas não vier teu novo eu, jogue-se fora.

Nem vale a pena te reciclar.

Babaca.

escrevi isso pelas 5:16 PM

quarta-feira, julho 02, 2003

 
Poxa! Hoje descobri que uma pessoa que eu adoro lê o meu blog com mais freqüência do que eu imaginava.

Então, vou declarar: você me deu sangue novo.

O blog vive.

escrevi isso pelas 5:39 PM

terça-feira, julho 01, 2003

 
Onde afinal, e por quê, ninguém nunca me explicou fica a linha que divide o sincero e honesto desejo e a vil malícia humana? Porque sim, o ato de fornicar está dividido em dois córregos de líquidos tão distintos quanto o vinagre e o azeite. E dividido seja, então. Mas até aí, quem, ou o quê, sabe perceber para qual lado seu rio está correndo? Como comparar um enlace de dois amantes jurados como Romeu e Julieta intocados de uma foda paga realizada ao lado da poça d'água, no beco de um bairro suburbano? A diferença é sutil e ao mesmo tempo, vasta como um cânion. E quando ela surge em mim, o que é - vil enlace ou virginal foda, é alívio carnalizado ou sentimento personificado? Seria a vontade de sexo improcriativo uma perversão humana? Ou a perversão está no franzir reprovativo de nossos próprios rostos?

Te olha no espelho, garoto.

escrevi isso pelas 6:02 PM