Canto do Quarto

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sexta-feira, dezembro 28, 2001
 
A Verdade

Como é dificil dizer a verdade.

A verdade é simples. Tambem estou mal. Tambem queria um carinho amigo. E uma tarde no cinema seria fenomenal. Honestamente.

Mas mas mas... voce sabe. Eu te contei antes. Eu sinto... sinto a mais ou a menos? Nao sei. Por voce? Isso eu sei, sim. Nao tirei voce da cabeca nem por um segundo. Todos os dias. Natal. Véspera. Antes. Depois. Durante as gravacoes. Durante momentos intimos e suados. Durante outros cinemas clandestinos. Mas eu nao queria sentir isso... tenho MEDO. MEDO... sim, esta palavra tao assustadora. Tenho MEDO de destruir a paz dos outros, tenho MEDO de me ver rejeitado, tenho MEDO de ter entendido errado. E nao temos todos estes MEDOS? Acontece que, voce tinha razao, eu sou um covarde. Nos somos, e nao resolvemos porra nenhuma.

Casual sex? Nao passou nem um segundo pela minha cabeca. Sexo? De verdade? Talvez. Voce me conhece. Mas este nao eh o cerne da questao, cara mia. O problema e deixar alguem em casa torcendo por um beijo daquela boca maleavel, um olhar daqueles olhos profundos e mergulhados em alcool, uma caricia nos cabelos daquelas maos pequenas, ageis, gentis, habilidosas. Isso e que me ocupou a mente estes dias. Nos ultimos meses, digo.

Desculpe se nao liguei, mas o problema era exatamente este: sera que eu ia suportar? Eu precisava de uns dias eremitas para colocar a cabeca em ordem.

Se voce leu nas entrelinhas, nem precisava, estava obvio em cada linha, em cada paragrafo, em cada metafora de 5a categoria. Mas nao se preocupe. Nao é nada com o qual eu ja nao tenha me acostumado a conviver. é serio. O que eu nao posso conviver e nao ter voce nem como amiga. Buddy. Pal. Poeta. Colega de pena. Por favor, nao se va. No fim, seria muito pior perder voce do que qualquer outra coisa. Voce foi a melhor coisa que eu ganhei que eu sempre tive este ano. Sim, eu escolho ficar por perto, eu escolho permanecer com a amiga fiel e eu peco toda desculpa do mundo por nao ter ficado ao seu lado naquele domingo, segunda, terca, quarta. Pode me dizer "fuck you, man" quando voce quiser. Voce tem esse direito, com certeza. E voce nao me assustou, acho. O que me assusta eh descobrir que posso sentir tanto assim - de novo.

No fundo, continuo sendo este menino idiota. Nao me odeie por muito tempo. Me odeie um pouco. O suficiente para tudo voltar... hummmm, ao normal? O que sera que isso quer dizer agora? Nao interessa, normal é o que fazemos dele. E eu so quero ver voce mais uma vez, e outra...

Leia tudo isso de novo e me perdoe. Estou confuso e um pouco desesperado.

Beijos. Abracos. Uma piscadela cumplice.

Um esboco de sorriso - culpado.
: )

Vicente Carrari ou Luiz Rodrigues ou Vicente Rodrigues ou Luiz Carrari ou Vi ou Vicente

escrevi isso pelas 1:23 AM

 
eh ridiculo responder via blog algo deste tipo.
mas aproveito uma tentativa de poesia.
**hummm**

escrevi isso pelas 12:56 AM

segunda-feira, dezembro 24, 2001

 
Segredo

Por quem afinal
arde tanto seu coração?

Será por ele mim nós vós
ou será um capricho pós,
pré-viajante ou talvez
até medo da rapidez
com que as coisas andaram?

Sinto se não telefonei
mas perdi seu telefone e endereço.

Minto, eu tinha mesmo até
o momento em que lembrei
que dentro do meu coração
só cabe uma e partes de outras.

Mesmo assim, olhei e olhei
o telefone por horas a fio.

Não adiantou, fiquei com medo,
para variar, com medo, para variar,
e acabei não variando e fugindo
para a boa e velha segurança da rotina.

Tenho medo de você, afinal
só penso em colar meu lábio
no seu e juntos fazermos muito
do que é simples e complicado.

escrevi isso pelas 2:53 AM

domingo, dezembro 23, 2001

 
Poucas pessoas lêem isto... mas você sabe que é para você. Engraçado que seja de um músico que você odeia.

Just Like a Woman
Bob Dylan

Nobody feels any pain
Tonight as I stand inside the rain
Ev'rybody knows
That Baby's got new clothes
But lately I see her ribbons and her bows
Have fallen from her curls.
She takes just like a woman, yes, she does
She makes love just like a woman, yes, she does
And she aches just like a woman
But she breaks just like a little girl.

Queen Mary, she's my friend
Yes, I believe I'll go see her again
Nobody has to guess
That Baby can't be blessed
Till she sees finally that she's like all the rest
With her fog, her amphetamine and her pearls.
She takes just like a woman, yes, she does
She makes love just like a woman, yes, she does
And she aches just like a woman
But she breaks just like a little girl.

It was raining from the first
And I was dying there of thirst
So I came in here
And your long-time curse hurts
But what's worse
Is this pain in here
I can't stay in here
Ain't it clear that--

I just can't fit
Yes, I believe it's time for us to quit
When we meet again
Introduced as friends
Please don't let on that you knew me when
I was hungry and it was your world.
Ah, you fake just like a woman, yes, you do
You make love just like a woman, yes, you do
Then you ache just like a woman
But you break just like a little girl.

escrevi isso pelas 3:44 AM

sexta-feira, dezembro 21, 2001

 
Malvada

Não entendo o que queres dizer

No fundo, os jogos de palavras
confundem a mente mas alegram o coração

Não me importo que a mão rápida
da sua leve poesia
passe num segundo e roube
o que a minha pena escreveu

Mas me falta a sagacidade
para entender exatamente
o que sinto e o que sentes

E será que sua mente
realmente duvida, mas será
de mim e do que sinto, sinto?

Peço que melhor definas
após ler esta quase poesia
(se isso algum dia acontecer)

escrevi isso pelas 4:16 PM

quarta-feira, dezembro 19, 2001

 
Ele só está meio anestesiado.
escrevi isso pelas 12:36 AM

 
Este blog não está morto.
Ainda.

escrevi isso pelas 12:33 AM