Tristeza

Ciúmes? Mas que nada.
Foi seu olhar felino
pousando sobre ele.


Tristeza 2

Lembro que sorria
quando os olhos aguados
teus me olhavam.
escrevi isso pelas 10:10 PM

 
Putz.

Eu só queria morar sozinho de uma vez por todas. Leave me alone!
escrevi isso pelas 10:08 PM

 
Será que é besteira minha?

Tenho saudades de você.
Tenho ciúmes de você.
Tenho tudo de você.
O que rola?
Será que saio desta?
Será que volto ao normal?
Será que vou virar adulto logo?
escrevi isso pelas 10:07 PM

quinta-feira, outubro 16, 2003

 
Sex-appeal

Corpo gostoso
cheio de curvas, retas,
antes do café.
escrevi isso pelas 4:49 PM

 
O que é que minha cabeça tem?
Tem tudo que lhe convém.
escrevi isso pelas 4:36 PM

quarta-feira, outubro 15, 2003

 
E você acorda, e o Ônibus da Vida ainda está lá, esperando para levar sua carcaça para os mesmos pontos, nas mesmas bocas, nas mesmas avenidas.
escrevi isso pelas 11:02 AM

terça-feira, outubro 14, 2003

 
Se perguntarem
digam que amei a todos
- sem exceção.

Especialmente elas e eles
que sabem quem são.

Queria ter ficado mais, mas não pude
tinha assuntos urgentes a tratar.

Pena que ficava tão longe.
escrevi isso pelas 2:59 PM

terça-feira, outubro 07, 2003

 
Estou mal da cabeça, acho.

Ontem estava no trabalho e de repente tive um mal súbito. Isso foi um pleonasmo?

De qualquer jeito, foi isso. Fiquei assustado. O que é um mal súbito, afinal? Será que fiquei assustado por causa do cara que enfartou semana passada e morreu, com 32 anos, lá na Apple? Ele era brincalhão, gente fina, tava em ótima saúde.

Poxa, eu não estou pronto para morrer, ainda não. Nem descobri para que serve tudo isso. Acho que isso deve passar, estava muito cansado, muito... e também estava meio mal dos sentidos, achando que embaixo era em cima e vice-versa. Esse negócio de coisas para fazer na realidade é tão, tão difícil. Difícil largar as velhas manias e tentam mudar as coisas. Mas tem que dar certo, senão eu estou condenado a viver de uma forma que eu nunca escolhi viver, com as paranóias de sempre. Aí não rola.

Estou me sentindo sozinho pacas. Sozinho, sozinho, sozinho. Que nem naquela música piegas. Eu sei que pode parecer exagero, mas é verdade - pelo menos é como me sinto, e isso é verdade. Acho que saber como você se sente com mais um menos um minuto ou dois de amplitude é o mais perto da realidade que alguém pode chegar. Realidade, no sentido de ser aquilo nossas verdades tentam apreender. Papo de doido.

Papo de doido são esses blogs, pensando bem. Com quem estou conversando? Mariana, Carol, Natalia? André, Zabra, Onça? Esses eu sei que lêem, mas tem vezes que escrevo para fantasmas do passado, para fantasmas do presente, para não-leitores convictos, para Lecos e pais e irmãos e primos e outras pessoas infinitas que se conectam, como o jogo de grudar um dedo no outro do Fernão, para todos os lados.

Voltando ao sozinho. Talvez seja frescura minha. Mas o inferno é esse diálogo interno, essa voz maldita que nunca pára de me dizer o que fazer, de reforçar meus medos, de apontar para os meus paus pequenos, para meus fios de cabelo bagunçados e cadentes, para minhas mãos tremidas, para meu nariz que arde como se respirasse areia, para as espinhas estreladas, para a falta de capacidade de resolver tudo, para as lágrimas escondidas. Essa voz é a causa da minha desgraça. E eu nem sempre concordo com ela, e nós discutimos ferozmente, quando ninguém está olhando. Às vezes é durante o trabalho, às vezes é durante um solo de guitarra, e deve ter vezes que ela se intromete quando estou fazendo amor também. E aí todo mundo acha que eu sou um idiota avoado, que nunca presta atenção, que esconde seus sentimentos. Isso não podia ser mais longe da verdade! Se eu pudesse, me livrava de todos eles - sentimentos dão um trabalho desgraçado, sem contar o prejuízo de terapia. Mas eu tenho que chegar em um consenso com ELA antes de dizer meus sentimentos. E tem vezes que ELA muda de idéia muito rápido também. Essa voz é uma desgraça, mesmo.

Só sei que me sinto sozinho. E ainda não quero morrer.
escrevi isso pelas 3:34 PM

domingo, outubro 05, 2003

 
Se eu pudesse, escreveria uma coisa muito boa, aqui, agora.

Mas não consigo. É tarde.

Quero sair. Quero ir embora, quero abrir as asas e "fly away".

Para onde eu vou? Isso já é uma dúvida desde os anos 60. Die Blaue Engel - eu não quero me perder por aí, ainda. E estou sozinho neste quarto, o último refúgio, que agora nem sei mais para que serve e se eu o odeio, ou amo. Já não sei mais nada.

For everything there is a season. Mas não tem nada pior do que ser um blogueiro da madrugada sem nada para dizer e absolutamente sem aventuras para dividir os fantasmas que observam a sua vida.

Olhem, fantasmas.

Nada tenho.

Por que vocês não me oferecem algo? Amor barato, álcool em chamas, emoções fáceis. Tudo parece bom quando sua garganta dói há 15 dias e você mal consegue engolir e o choro vem por qualquer coisa na tevê, ou cantando ich bin von Kopf bis Fuß auf Liebe eingestellt, estou cercado de amor, estou mergulhado em amor, por todos os lados. E não é esse amor medíocre e ególatra que sentiam Tristão e Isolda e outros casais com nomes esdrúxulos. Eu amo de verdade, eu penso no passado no presente no futuro e me dá dor-de-garganta. Sinusite. Sono. Dor-de-cabeça. Taquicardia. E um baita cansaço.

- Gargântua, quando será que chegam as férias? e para onde foi a poesia?
escrevi isso pelas 4:06 AM

quarta-feira, outubro 01, 2003

 
Ich werde Dich lieben... werd Dich lieben bis zum Tod, werd Dich lieben bis ans Ende der Welt.
Die Menschen werden sich lieben, vergessen und lieben, doch ich werde Dich lieben bis zum Tod.

Ich werde Dich lieben... werd Dich lieben bis zum Tod, werd Dich lieben bis ans Ende der Welt.
Die Menschen werden sich lieben, vergessen und lieben, doch ich werde Dich lieben bis zum Tod.

Meine Seele fliegt zu Dir dann und sie fliegt Dir in Dein Herz.
Und Du wirst mich lieben, wenn Du auch nicht treu bist, doch Du wirst mich lieben bis zum Tod.

Und ich werde Dich lieben, und ich werde Dich lieben, werd Dich lieben weit über den Tod.
Die Menschen werden sich lieben und vergessen und lieben, doch ich werde Dich lieben noch im Tod.

Glaube, glaube mir...
Glaube, glaube mir...
escrevi isso pelas 6:07 PM

 
Ein rätselhafter Schimmer,
Ein "je ne sais-pas-quoi"
Liegt in den Augen immer
Bei einer schönen Frau.
Doch wenn sich meine Augen
Bei einem vis-à-vis
Ganz tief in seine saugen
Was sprechen dann sie?:

Ich bin von Kopf bis Fuß
Auf Liebe eingestellt,
Denn das ist meine Welt.
Und sonst gar nichts.
Das ist, was soll ich machen,
Meine Natur,
Ich kann halt lieben nur
Und sonst gar nichts.

Männer umschwirr'n mich,
Wie Motten um das Licht.
Und wenn sie verbrennen,
Ja dafür kann ich nicht.
Ich bin von Kopf bis Fuß
Auf Liebe eingestellt,
Ich kann halt lieben nur
Und sonst gar nichts.

Was bebt in meinen Händen,
In ihrem heißen Druck?
Sie möchten sich verschwenden
Sie haben nie genug.
Ihr werdet mir verzeihen,
Ihr müßt' es halt versteh'n,
Es lockt mich stets von neuem.
Ich find' es so schön!

Ich bin von Kopf bis Fuß
Auf Liebe eingestellt,
Denn das ist meine Welt,
Und sonst gar nichts.
Das ist, was soll ich machen,
Meine Natur,
Ich kann halt lieben nur
Und sonst gar nichts.

Männer umschwirr'n mich,
Wie Motten um das Licht.
Und wenn sie verbrennen,
Ja dafür kann ich nichts.
Ich bin von Kopf bis Fuß
Auf Liebe eingestellt,
Ich kann halt lieben nur
Und sonst gar nichts.
escrevi isso pelas 6:07 PM

 
Ich hab noch einen Koffer in Berlin,
deswegen muss ich nächstens wieder hin.
Die Seligkeiten vergangener Zeiten
sind alle noch in meinem Koffer drin.

Ich hab noch einen Koffer in Berlin.
Der bleibt auch dort und das hat seinen Sinn.
Auf diese Weise lohnt sich die Reise,
denn, wenn ich Sehnsucht hab, dann fahr ich wieder hin.

Wunderschön ist’s in Paris auf der Rue Madelaine.
Schön ist es, im Mai in Rom durch die Stadt zu gehen,
oder eine Sommernacht still beim Wein in Wien.
Doch ich denk, wenn ihr auch lacht, heut’ noch an Berlin.
Ich hab noch einen Koffer in Berlin.
Denn ich hab noch einen Koffer in Berlin.
escrevi isso pelas 1:13 PM