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quarta-feira, setembro 01, 2004
Poesia fome zero
Ai, ai, ai Poesia que me persegue Do berro do despertador ao alento suave do sono: deixa-me em paz!
Deixa-me amar dentro do mundo de mecanismos, relógios, engrenagens. Deixa-me funcionar junto com o resto correndo, repetindo, cadente. Deixa-me viver como ele ao lado a cada palpitação, refeição, ablução.
Mas não - você me acorda com um soluço na alma e me carrega pelo dia vendo naves cruzando janelas corações pulsando nas camas, ouvindo sinfonias nos ruídos e juras de amor nas pragas.
Louco? Louco! Sim, poesia, poesia do inferno, você cega meu olho com um véu do tamanho de um bonde - muito maior que um bonde! - não enxergo através da sua mentira nem te entendo mas sigo em frente. Será?
Ah! Adorável paradoxo... por vezes te odeio por vezes te amo.
Você coloca a salsicha e o molho dentro do pão fendido da vida e da morte.
escrevi isso pelas 6:50 PM
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