Canto do Quarto

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# Ouça:
-Beethoven
-Cold Blood
-Joelho de Porco
-Arrigo Barnabé
-Arnaldo Baptista
-Novos Baianos
-Count Basie
-John Coltrane
-King Crimson
-Rumo
-Schoenberg
-Rachmaninoff

# Leia:
-Rubem Fonseca
-García Lorca
-Hilda Hilst
-Herman Melville
-Garcia Marquez
-John Fante
-Shakespeare
-Bukowski
-Bruno e Little Dee
-Mafalda
-Herman Hesse

# Assista:
-Woody Allen
-Filmes com roteiro do Charlie Kaufman
-Monty Python
-Hitchcock

#Eu Quero:
-Mitologia Grega v1, v2, v3
-DVD Star Wars Trilogia
-Um afinador
-Afinação do Mundo


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terça-feira, julho 05, 2005
 
Feliz aniversário para mim!

26 anos bem ou mal vividos, tanto faz, tanto fez.

Aproveitando a data, e viajando sempre ao futuro ou além, me despeço.

É o fim deste blog, é o fim do Vicente dos 25 anos passados.

Agora é hora de adentrar novas paragens, de arriscar novas coisas, de tentar falhar em outras áreas da atuação humana.

Deve surgir um novo blog em algum momento da história e em algum lugar do mundo, mas nem eu sei quando isso vai ser.

Agradeço os poucos que por muito pouco tempo leram esta trolha.

ABRAXAS!

escrevi isso pelas 6:33 PM

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

 
Noite passada
Estava em êxtase
Voltando onde há muito não ia
Visitando medos e desesperanças
Reconhecendo nos recantos e dobras
e líquidos
as fibras dos dentes cerrados
e o calor das noites taquicárdicas
Tu Tum Tu Tum Tu Tum
Tu.

escrevi isso pelas 6:21 PM

quarta-feira, janeiro 19, 2005

 
Nada como uma noite acompanhado
um sorriso, um afago,
lábios suados de vinho tinto
uma gota de amor nos olhos
e o beijo quente e esperado
de um amor consumado.

escrevi isso pelas 11:16 AM

segunda-feira, dezembro 06, 2004

 
Não tenho mais ídolos literários. Será que só restou a J.K. Rowling no final do tempo? Claro, se o Dan Brown não alcançar a bruxa antes.

Argh.

escrevi isso pelas 11:57 AM

quarta-feira, novembro 24, 2004

 
Então roda e avisa, roda da vida.

Mais um ano chegando ao final e mais mudanças passando rápido por entre os dedos abertos ao vento. Bobeou, dançou.

Muitas mudanças chegam sem apoteose. Chegou, se instalou, meio a contragosto dos donos da casa, agora está aí, fazer o quê? Outras são rápidas e indolores, ou muito dolores, pelo contrário.

De qualquer forma, estou apenas divagando. Tenho tantas assuntos e tantas coisas para falar, idéias para histórias, para contos, onde está a música? Foi embora. Agora ficaram as idéias, os mitos, os símbolos, arquétipos e um monte de entidades cerebrais dançando em torno dos mouses, dos teclados, sobre as guitarras e até dentro do box do chuveiro. Saravá.

Acho engraçado quando dizem: "nossa, você tem um blog desde 2000?". Tenho, eu sou um neófito, essas coisas são assim, meus caros. E escrevo nele de vez em quando, para piorar a situação. Por que ninguém me cobra por isso ainda é uma incógnita para muitos, tanto espaço de servidor gasto para ginástica mental ociosa parece um desperdício, e lembrem-se: INFORMAÇÃO É PODER. Não vamos gastar nosso tempo e espaço com perguntas hipotéticas e retóricas (existem perguntas retóricas?).

Mas não é um blog que salva sua alma ou filtra de forma bela e lírica as bobagens que você pensa ou imagina. Ele é apenas um medidor de babaquice. Quer escrever? Dá para fazer isso num lugar que não atrapalhe o resto da internet? Não? Então, use um blog. Tá aí, seu exibicionistazinho de merda.

Enquanto isso, alguns começam sua vida online de forma sigilosa. Bem-vindos, apaguem a luz ao entrar. Quando forem embora, estarei aqui.

E mais música igual continua tocando, eternamente, repetitivamente, entretendo aqueles que giram na roda da vida, se perguntando se já não passaram alguma vez por este mesmo lugar há pouco tempo...

escrevi isso pelas 4:50 PM

quarta-feira, novembro 10, 2004

 
Ok, quem tiver coragem, me pergunte onde eu encontrei isto. Nada como fazer buscas na internet e achar coisas completamente não relacionadas...
escrevi isso pelas 11:29 AM

sexta-feira, outubro 08, 2004

 
E é assim que eu fui qualificado no quiz:

Would you have been friends with Adolf Hitler?

Hitler's Freund/Freundin

Adolf would've respected your tastes and morals, and you could've hung out together in his mountain home that was featured in Homes & Gardens Magazine. I'm not exactly sure if you should give your self a pat on the back for that, but go ahead and do it anyway.

Personality Test Results

Click Here to Take This Quiz
Brought to you by YouThink.com quizzes and personality tests.


escrevi isso pelas 12:38 PM

segunda-feira, outubro 04, 2004

 
Nhec nheeec

Quando me abro me destroço
e não consigo mais fechar
fica sempre uma brecha
um fiozinho de luz que entra ou sai
eu querendo ou não.

Não me importo, o que vale na vida
é se abrir, se mostrar, estar lá,
fazer acontecer. Acho que é.
Eu gosto.

Só incomoda a tirania
o ditatorialismo
as pessoas pulando
do World Trade Center
em direção ao desconhecido
as máquinas de engolir pessoas
os trens apressados
o cara de camisa xadrez
um monte de barulho na orelha
e apresentação de identidade
sono, fúria, fome, frio
o barulhinho frente a urna
o barulhão antes e depois
e o carinho que não pintou.

escrevi isso pelas 12:12 PM

sexta-feira, outubro 01, 2004

 
A Lâmpada de Edison

A lâmpada de Edison
O código de Morse
Graham Bell no telefone

Nat Cole King strong
Sigmund Freud, sua mãe
Tom Brown e seus cometas

Ao sul da linha imaginária
Éder Jofre, Roberto Carlos, Braga

No hemisfério norte
Cassius Clay, Frank Sinatra, que trapaça

Eu vou enfrentar no escuro
Hoje é o passado do futuro

Eu vou escrever no muro
Hoje é o passado do futuro


Cruzei Meus Braços... Fui um Palhaço

Se quiser acreditar
Sorte sua
Estou cansado de pensar
Nessa loucura

Cruzei meus braços, fui um palhaço
Mas resolvi parar
Pra estraçalhar
Ahhhhh-uuu

Posso tocar seu ponto fraco
Sensibilidade
Arrepiado de emoção
De século XX

Cruzei meus braços, fui um palhaço
Mas resolvi parar
Pra estraçalhar
Ahhhhh-uuu

Com quantos paus se faz uma canoa?
Pra sair dessa e chegar numa boa?
De canoa.

Continuação de tudo, tudo
Que não se vê
Um bom começo para quem vai
De canoa

Cruzei meus braços, fui um palhaço
Mas resolvi parar
Pra estraçalhar
Ahhhhh-uuu

Com quantos paus se faz uma canoa?
Pra sair dessa e chegar numa boa?
De canoa.

- - - - - - - - - -
Grande Joelho.

escrevi isso pelas 9:59 AM

quarta-feira, setembro 01, 2004

 
Poesia fome zero

Ai, ai, ai
Poesia que me persegue
Do berro do despertador
ao alento suave do sono:
deixa-me em paz!

Deixa-me amar dentro do mundo
de mecanismos, relógios, engrenagens.
Deixa-me funcionar junto com o resto
correndo, repetindo, cadente.
Deixa-me viver como ele ao lado
a cada palpitação, refeição, ablução.

Mas não - você me acorda
com um soluço na alma
e me carrega pelo dia
vendo naves cruzando janelas
corações pulsando nas camas,
ouvindo sinfonias nos ruídos
e juras de amor nas pragas.

Louco? Louco!
Sim, poesia, poesia do inferno,
você cega meu olho com um véu
do tamanho de um bonde -
muito maior que um bonde! -
não enxergo através da sua mentira
nem te entendo
mas sigo em frente. Será?

Ah! Adorável paradoxo...
por vezes te odeio
por vezes te amo.

Você coloca a salsicha e o molho
dentro do pão fendido da vida e da morte.

escrevi isso pelas 6:50 PM

segunda-feira, agosto 30, 2004

 
Lapso

Não me calo.
Não desisto.
E sigo errando
errando
errando
batendo de porta em porta
procurando aquilo que é de todos
mas ninguém sabe o que é.

Eu vou sempre em frente
sem querer
exceto quando me percebo andando de lado
ou de costas
em direção a coisa nenhuma.

De súbito uma nota vaga soa
e um artifício ígneo estoura
em milhões de cores e formas
na minha mente ébria
e me perco novamente
cruzando as pernas avenidas e vidas.

Corre sangue! Pois eu sei que tens
mais medo do que eu de se ver vertido
em poça, em tumor, em morte,
em fim derramado sem propósito,
sem entender, sem motivo, sem fim.

Corre sangue covarde! Teu pavor
é mais patético do que a mais
ínfima das células fugindo
em prantos da ceifadora negra
que espreita na próxima esquina.

Desperto da maratona elipsoidal
e a cama, suada, me lembra
são muitos astros muitos planetas
e tantas vias e dimensões e zodíacos
que só me resta parar,
respirar, me acalmar:
no entanto
percebo
ainda
resta
algo:
medo.

escrevi isso pelas 10:34 AM

quinta-feira, agosto 26, 2004

 
Ô vida sem poesia, ou cheia de poesia, seilá.


SONETO DE LA DULCE QUEJA

Tengo miedo a perder la maravilla
de tus ojos de estatua y el acento
que de noche me pone en la mejilla
la solitaria rosa de tu aliento.

Tengo pena de ser en esta orilla
tronco sin ramas, y lo que más siento
es no tener la flor, pulpa o arcilla,
para el gusano de mi sufrimiento.

Si tú eres el tesoro oculto mío,
si eres mi cruz y mi dolor mojado,
si soy el perro de tu señorío.

No me dejes perder lo que he ganado
y decora las aguas de tu río
con hojas de mi otoño enajenado.

Federico García Lorca

escrevi isso pelas 5:05 PM

quarta-feira, agosto 18, 2004

 
Às vezes as pessoas me dizem que eu sou um artista. O verdadeiro artista.

Um louco.
Um intelectual.
Um poliglota.

Acho que tudo isso é verdade, mas então por que não existe mais arte genuína? Por que até eu me sinto meio desanimado para fazer arte, para ir atrás de arte?

Acho que o problema não é estético, zeitgeistiano ou falta de cultura. Acho que o problema é a falta de amor à vida, falta de amor ao trabalho, a falta de amor às outras pessoas. Falta de amor ao mundo, às coisas pequenas, à bobagem, à música clássica, aos gestos mínimos do No e os exageros do Tarantino.

Não falta arte, falta amor. Amor com seriedade. Lembro de ter ouvido algo parecido com "para fazer uma boa música, case com seu instrumento". Na verdade, não era nem relacionado à arte, mas acredito que com política.

Entretanto, é o único jeito. Para fazer arte, você não precisa aparecer na tevê, não precisa ser famoso e nem ganhar dinheiro com isso. Você precisa viver a sua arte, amar ela de verdade, e vê-la em todo lugar.

A arte pode ser até ódio, pode ser incompreensão, pode ser linda e anti-semita como Wagner, pode ser destruidora como os perfeitos "panzer" alemães da Segunda Guerra ou as bombas corta-margaridas dos EUA, pode ser terrível como Stravinsky ou suave como Tchaikovsky ou Claude Bolling. Mas é preciso viver de verdade o que é transmitido, é diferente das emoções superficiais tolas para dona-de-casa de novela, teatro de comédia brasileiro e filme americano.

Ver. E sentir. É isso que é viver. E se alguém acha que querer é poder e ter sucesso é ser espiritualizado, é saber como se conectar com Deus, 4a e 5a dimensões, é saber o que quer, desculpe, você está errado. Saber o que quer não é resposta para chegar mais perto de divindades ou felicidade, e querer não é poder, aliás, querer não é merda nenhuma.

E um lembrete: jamais fui um covarde, porque o covarde nunca admite que tem medo.

Saroba.

escrevi isso pelas 1:11 PM

sexta-feira, julho 30, 2004

 
Es muy sencillo.
escrevi isso pelas 5:29 PM

 
Ahora yo hablo español también.
escrevi isso pelas 5:29 PM

sexta-feira, julho 16, 2004

 
Casa nova!
Entra cor, sai pedreiro,
corre a massa, sobe móvel,
troca piso, troca cano,
corta porta, porta afora,
liga prum, liga proutro
acorda cedo, dorme tarde,
e vai grana!
Isso vai.

escrevi isso pelas 5:41 PM

quinta-feira, julho 15, 2004

 
Quando eu leio, eu gosto. Tudo pára e pouco importa se tem coisa atrasada para entregar no trabalho ou se alguém está me deixando preocupado. O que importa é a história, a referência, a palavra, o significado.

Ler desliga, ou liga, não sei ao certo. Só sei que é bom. Pacas.

Ler é como tocar - ou tocar é como ler?

escrevi isso pelas 5:04 PM

segunda-feira, junho 07, 2004

 
Vamos aprender a conjugar o verbo SER em latim!

ESSE
1a.S. Sum
2a.S. Es
3a.S. Est
1a.P. Sumus
2a.P. Estis
3a.P. Sunt

escrevi isso pelas 10:23 AM

quinta-feira, junho 03, 2004

 
Som, acordes, cheiros,
esperança, lágrimas.
A vida é assim!

escrevi isso pelas 5:51 PM

 
Boa Rita! Pô, volta a escrever assim...

* Coisas da Vida *

Quando a lua apareceu
Ninguém sonhava mais do que eu
Já era tarde
Mas a noite é uma criança distraída

Depois que eu envelhecer
Ninguém precisa mais me dizer
Como é estranho ser humano
Nessas horas de partida

É o fim da picada
Depois da estrada começa
Uma grande avenida
No fim da avenida
Existe uma chance, uma sorte,
Uma nova saída
São coisas da vida
E a gente se olha, e não sabe
Se vai ou se fica

Qual é a moral?
Qual vai ser o final
Dessa história?
Eu não tenho nada pra dizer
Por isso digo
Que eu não tenho muito o que perder
Por isso jogo
Eu não tenho hora pra morrer
Por isso sonho

Aaah... são coisas da vida
E a gente se olha,
E não sabe se vai ou se fica

escrevi isso pelas 4:09 PM

segunda-feira, maio 17, 2004

 
Ficar doente é um troço interessante, mas chega uma hora que começa a encher o saco.
escrevi isso pelas 3:25 PM

sexta-feira, maio 07, 2004

 
Deu na Folha de S. Paulo (e na capa, ainda por cima):

"Juliana Paes afirma ter celulite"

Bem que a Mari diz, que em jornal só tem desgraça...

escrevi isso pelas 10:52 AM